tenho em mim palavras amargas,
emoções nutridas de mágoas
saltando para se fazerem ver
mas também, estou certo, para me fazerem sofrer
para me fazerem sentir humano
manipulam-me como um velho pano
usado (para mortas ideias, viver)
na guerra (dos sonhos a esquecer)
morro lentamente
sempre que olho em frente
e vejo o caminho a percorrer
não a diminuir, mas a crescer
e a semente,
à espera de ser plantada
grita calada
por uma qualquer
oportunidade anunciada
geralmente esquecida
agora recordada
geralmente sofrida
agora simplesmente
ignorada
8.6.08
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